sexta-feira, 24 de junho de 2011

trecho de carta a mim mesmo de 24 de Junho de 2009

[...]da vida humana. Tão diversa e abundante, mas enigmática e perigosa. Se me olho no espelho pergunto, eu sou você ou você sou eu? O quanto eu sou como outro e o quanto sou como eu mesmo? E assim tais perguntas se sucedem nesta busca infindável. A mudança é inevitável, o devir é constante. Nesta teia de paradoxos e incertezas, é estranho e maravilhoso acompanhar a procura por uma definição estável e uma identidade precisa, especial, única. Ao contemplar os abismos, muitos são tentados à pular, somos todos, não? Ninguém pede por uma aventura, com percalços tantos, pedras assombrosas e destino incerto no final, mas sempre se reclama da tediosidade da vida contada, precisa, previsível e decepcionante, normal. Digo então, trilhe caminho, olhos em direção, equilíbrio, sem sim nem não.

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